Núcleo de Educação e Atenção em Saúde

Núcleo de Educação e Atenção em Saúde

Projetos

O PEPAD é um programa que corresponde, na atualidade, a 10 projetos de intervenção vinculados a atividades de pesquisa desenvolvidas pelo Grupo de Estudos e Pesquisas em Saúde/Doença e Direitos Sociais (GEPSADDS)/UEPB/CNPQ.  Este conjunto integra o Núcleo de Educação e Atenção em Saúde (NEAS) institucionalizado pela Resolução UEPB/CONSUNI 016/2013.

Projeto I: Informação em saúde através do site: www.circularsaude.uepb.edu.br


A internet possui características que favorecem a disponibilidade de conteúdo diversificado, entrada anônima e veloz e meios de alcance acessíveis, com isso, o usuário é constantemente exposto a informações novas de maneira indireta através de anúncios, postagens e compartilhamentos de dados (RODRIGUES et al, 2018).

Além disso, existe uma busca ativa de informações, por meio dos sites de busca, prática em que o usuário procura por dados pertinentes para finalidades pré-estabelecidas. A busca por informações sobre saúde e doença na internet, tanto por pacientes quanto por profissionais da saúde é recorrente, porquanto cidadãos passaram a ter acesso a práticas de prevenção e promoção da saúde fomentadas principalmente por órgãos governamentais. Sendo assim, a internet é um recurso excepcional no que se refere à obtenção de informações de qualquer tipo, e pode ser um grande instrumento educacional. (RODRIGUES et al, 2018; GARBIN; NETO; GUILAN, 2012).

Este projeto tem como objetivo oferecer atualizações de informações em saúde qualificadas, divulgando as ações e intervenções realizadas pelo Núcleo de Educação e Atenção em Saúde (NEAS) e seus projetos de extensão. Além disso, objetiva-se disponibilizar informações qualificadas aos internautas sobre saúde.

A metodologia utilizada para a manutenção do site se baseia na atualização semanal do portal www.circularsaude.uepb.edu.br, onde disponibilizamos informações da área da saúde. A atualização é construída observando-se as necessidades de informação sobre saúde, utilizando a abordagem de temáticas atuais e principalmente com o enfoque para as drogas psicoativas. Vê-se como resultado a ser alcançado, a disseminação de informações relevantes e de qualidade na área da saúde, agindo de forma a gerar indivíduos sensibilizados de sua situação de saúde e sobre as demais temáticas da atualidade.

Projeto  II: Promoção de ambientes 100% livres de fatores que conduzem a dependência química


A dependência química se apresenta como grande problema de saúde publica. A implantação de ambientes seja escolar ou de trabalho livres de fatores que conduzam a dependência química, que implica em planejamento e coordenação, proporciona a proteção à saúde do pessoal envolvido nas atividades do recinto, visando à redução dos perigos comprovados da dependência química. Objetivo: Proporcionar ações que tornem os ambientes 100% livres de fatores que conduzem a dependência química. Metodologia: Trata-se de ação educativa a ser realizada na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Sólon de Lucena, no período diurno, com  estudantes devidamente matriculados de ambos os sexos e todas as idades. A princípio, pretende-se conhecer o perfil dos estudantes através do questionário padrão do Programa “Educação e Prevenção ao Uso de Drogas Psicoativas da UEPB” composto por 30 questões de múltipla escolha. Posteriormente serão desenvolvidas rodas de discussão, palestras e dinâmicas abordando todos os riscos associado ao consumo de drogas psicoativas. Espera-se que os escolares apõem a ideia da proibição de fatores que possam contribuir para o inicio, como também, o aumento dos fatores que possam conduzir a dependência química.

Projeto III: Práticas corporais e melhora da qualidade de vida de dependentes químicos infanto-juvenis da cidade de Campina Grande-PB


Com a utilização de substâncias psicoativas, o corpo tende a apresentar déficits de funções como equilíbrio, coordenação motora, cognição, entre outros, que podem repercutir na diminuição da qualidade de vida de drogadictos. Com isso, foi observada a possibilidade de implantação de oficinas com caráter preventivo e de promoção da saúde, visando realizar palestras, atividades lúdicas, exercícios terapêuticos sequenciados e orientações posturais com intuito de promover a melhoria da qualidade de vida dos usuários. São realizadas oficinas, atividades de educação em saúde e de prevenção realizadas com dependentes químicos assistidos pelo Centro de Apoio Psicossocial – Álcool e outras Drogas (CAPS AD) do município de Campina Grande – PB. A atividade é desenvolvida através de encontros semanais, durante as sextas-feiras na instituição, com 3 horas de duração, com a presença de uma média de quinze usuários. As oficinas são estruturadas a partir de temas previamente definidos. São realizadas ações educativas em saúde e terapêuticas em uma roda de conversa, onde os drogadictos participam ativamente. Durante a parte discursiva são repassados assuntos como orientações posturais, ansiedade, qualidade de vida, a importância da atividade física. Logo após a explanação é realizada a intervenção prática: são feitos exercícios de alongamento, fortalecimento, coordenação motora, equilíbrio, cognição e relaxamento muscular. Não é novidade que o usuário de drogas em tratamento apresenta um quadro de saúde mais delicado; a ansiedade, a depressão, a descoordenação motora são frequentemente encontradas nessa população, sobretudo, durante o processo de abstinência. A educação e atividades corporais são ferramentas importantes na promoção de uma melhor qualidade de vida aos drogadictos em reabilitação. No entanto, há uma carência de políticas públicas consistentes e eficazes que abordem sobre o assunto. Foi observada durante a intervenção universitária que nas atuais políticas para dependentes químicos na cidade, há uma grande atenção em retirar a descrita população das ruas, mas pouco é desenvolvido para a fase de tratamento, que não inexiste, há uma equipe multiprofissional na instituição, mas o objetivo principal é manter o indivíduo durante certo tempo (dentro do CAPSAD) sem consumir drogas, mesmo que haja ociosidade e sedentarismo, o que pode agravar a qualidade de vida dos assistidos, além de não haver um acompanhamento frequente em relação aos familiares, há raras reuniões familiares. Frente as dificuldades e carências encontradas no decorrer das intervenções, a extensão universitária é um dispositivo acadêmica que possibilita ao acadêmico adquirir novas experiências indo além do tradicional processo ensino-aprendizagem.

Projeto IV: Prevenção ao uso de drogas em instituições públicas


O abuso e a dependência de drogas (lícitas e ilícitas) representam grandes prejuízos sociais e causam graves distúrbios físicos em seus usuários. O presente projeto compreende uma ação educativa em saúde, proporcionada a estudantes da Escola Ademar Veloso da Silveira, nas quarta-feira e quinta-feira das 7:00 às 11:00 da manhã. Os integrantes do projeto são Gabriela de Sousa Pontes, Rayane de Almeida Soares e Sávio Maviael Miranda Silva.

Ademais, de acordo com alguns estudos, consumir drogas é uma prática humana, milenar e universal. Não existe sociedade que não tenha recorrido ao seu uso, em todos os tempos, com diversas finalidades. Estudos realizados entre estudantes de primeiro e segundo graus e entre estudantes universitários mostram, consistentemente, nas diversas regiões do Brasil que o álcool é a droga mais utilizada, seguido pelo tabaco.

Portanto, é evidente que se precisa de ações voltadas para esse público com o objetivo de promover a saúde, sensibilizando esses estudantes acerca das consequências que o uso de drogas, sejam elas lícitas ou ilícitas, podem acarretar a saúde do indivíduo. Além disso, algumas das ações que já foram promovidas, nos apresentamos e falamos dos objetivos que temos com esse projeto, em seguida, abordamos e introduzimos o que são drogas e como elas podem ser classificadas, por meio da “chuva de palavras”. No outro encontro, fizemos uma dinâmica com uma bexiga e músicas (dinâmica era batata-quente), o objetivo era conhecer cada indivíduo e traçar cada personalidade. O que percebemos até o momento é que muitos estudantes têm noção do que são as drogas e que muitos deles fazem uso, tanto por influências como por curiosidade e pelo contexto social em que vivem, já outros têm um conhecimento totalmente diferentes e, percebemos que o projeto será uma excelente ferramenta para abordamos o assunto e mostrar que existem outros meios, de certa forma, serão ações que eles poderão se descontrair e aprender, respectivamente.

Projeto V: Intervenção dirigida a trabalhadores da Universidade Estadual da Paraíba em Campina Grande-PB


O Brasil enfrenta um processo de envelhecimento populacional que deve ser criteriosamente trabalhado, onde um dos fatores pelo qual se tem um aumento de sobrevida da população é o declínio das taxas de mortalidade e fecundidade. Isto vem acontecendo devido à melhora na qualidade de vida e grandes avanços tecnológicos. A promoção de saúde e prevenção de doenças através da comunicação dirigida a trabalhadores é de suma importância para uma melhoria na qualidade e tratamento de doenças já instaladas.O conceito qualidade de vida tem suscitado pesquisas e cresce a sua utilização nas práticas desenvolvidas nos serviços de saúde, por equipes de profissionais que atuam junto a usuários acometidos por enfermidades diversas. Na área da saúde, o interesse pelo conceito de qualidade de vida (QV) é relativamente recente e decorre, em parte, dos novos paradigmas que têm influenciado as políticas e as práticas do setor nas últimas décadas. Os determinantes e condicionantes do processo saúde-doença são multifatoriais e complexos. Consoante essa mudança de paradigma, objetiva-se a melhoria da QV, através de práticas assistenciais quanto das políticas públicas para o servidor nos campos da promoção da saúde e da prevenção de doenças. Inicialmente aplicou-se um questionário sobre qualidade de vida entre os técnicos da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) no intuito de conhecer o perfil dos funcionários em relação ao tema e posteriormente poder intervir através de palestras e oficinas relacionadas à qualidade de vida, essas ações serão úteis para responder as dúvidas dos mesmos, envolvendo-os de forma a facilitar a multiplicação dos saberes e fazeres quanto à promoção de saúde e a prevenção de doenças. Serão utilizadas atividades lúdicas vislumbrando o enfoque cultural que prevalece no imaginário da população e que possam alimentar conceitos errôneos em relação às doenças. Em seguida serão abertas discussões e marcadas novas palestras.

 

 

 

 

 

 

 

Projeto VI: Plantas medicinais e suas utilidades nos sistemas orgânicos: uma abordagem universitária.


A utilização de plantas medicinais é um costume comum às diversas populações. O idoso possui um papel importante na transmissão dos conhecimentos e práticas dos benefícios das plantas e do seu preparo (ALVIN et al, 2006). Objetiva-se orientar a população idosa que lida com plantas medicinais através de uma abordagem sobre doenças e a utilização de plantas medicinais. Trata-se de intervenção educativa realizada com 14 idosas (idade igual ou superior a 60 anos), integrantes do grupo de idosos Maria Amorim do bairro Jardim Quarenta, no município de Campina Grande, Paraíba. As reuniões são realizadas, semanalmente, nas sextas-feiras no Clube de Mães Maria Amorim. Inicialmente foi feito um levantamento dos conhecimentos que as idosas possuíam quanto às plantas medicinais, sobre o por que da escolha desta planta, a parte da planta que utiliza, as formas de utilização, a doença relacionada a cada planta medicinal e onde estas são adquiridas. Posteriormente as idosas obtiveram uma explanação sobre as plantas medicinais e sua relação com as doenças que afetam os sistemas orgânicos, bem como a necessidade da utilização correta das plantas medicinais. Foi sugerido a criação de uma horta comunitária, com intuito principal de gerar autoafirmação do indivíduo idoso na sociedade e ajudar a comunidade nos cuidados a saúde Espera-se acrescentar conhecimento quanto à utilização correta das plantas medicinais e absorver experiências quanto ao uso de tais produtos.

Projeto VII: Direito a saúde: uma questão de cidadania


O conhecimento acerca das políticas públicas inseridas no âmbito da nação, Estado e da própria cidade promove o embasamento para fiscalização dos serviços públicos visando o funcionamento com qualidade, na perspectiva da cidadania ativa. O presente projeto visa fortalecer o indivíduo a ser cidadão ou cidadã mais informado, realizando a multiplicação do saber qualificado. Será utilizada metodologia ativa, tipo Problematização, com comunidades assistidas pelo NEAS/UEPB no período de 2010 até os dias atuais. As atividades de formações, cursos e oficinas, discutirão aspectos do direito à saúde, este conceituado, nominalmente pelo Grupo de Estudos e Pesquisas em Saúde/Doença e Direitos Sociais da Universidade Estadual da Paraíba (GEPSADDS), como mínimo atendimento aos Direitos Sociais. É importante ressaltar que a promoção de um novo olhar acerca da política da saúde pública fomentará a discussão do Controle Social, financiamento e funcionamento do SUS. Neste contexto, quando se compreende as políticas, compreende-se a realidade, podendo levantar hipóteses acerca dos desafios enfrentados e buscar soluções.

Projeto VIII: Intervenção dirigida a dependentes químicos da cidade de Campina Grande-PB


O projeto Intervenção Dirigida a Dependentes Químicos da Cidade de Campina Grande-PB, tem como objetivo primário promover o bem estar físico e mental dos usuários de substâncias psicoativas. Neste sentido, são realizadas atividades de caráter lúdico e terapêutico como oficinas de pintura e desenho, dinâmicas e rodas de conversa, com adolescentes usuários de drogas, assistidos pelo Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas Infanto juvenil (CAPS AD III ij- Novos Caminhos), do Município de Campina Grande-PB. A atividade é desenvolvida através de encontros semanais, que acontecem às segundas e quartas feiras, das 14h às 15h, com a presença de uma média de 3 -5 usuários por encontro. As atividades são estruturadas a partir de temas previamente definidos conforme levantamento das demandas e necessidades dos usuários, visando a socialização e aprimoramento das habilidades sociais e cognitivas dos participantes. As atividades propostas facilitam a promoção da saúde a partir do estímulo da subjetividade, na medida em que favorece o autoconhecimento e fomenta a reflexão dos usuários quanto a própria vida, e a relação que mantêm com as substâncias psicoativas. As atividades são mediadas pelas acadêmicas do curso de Psicologia da Universidade Estadual da Paraíba UEPB; Maria Isabel Félix da Silva; Isadora Varela Lopes e Maria Eulália de Araújo Queiroz, na presença de até 3 funcionários do serviço. Neste sentido, verifica-se a relevância do projeto na vida dos participantes, na medida em que proporciona um espaço amplo de expressão da singularidade, interação social, conexões, desenvolvimento do sentimento de solidariedade uns para com as vivências dos outros e construção de vínculos. Sabe-se que o uso de substâncias é na contemporaneidade um importante problema de saúde pública, considerando a magnitude dos prejuízos causados aos usuários, família e organismo social como um todo. Mediante a isto, percebe-se que o cuidado dispensado a estes indivíduos demanda uma carga emocional muito grande e desgastante. A família se apresenta como um importante agente neste processo, mas também demanda cuidados específicos na lida diária com estes sujeitos em construção. Neste sentido, considera-se a importância de incluir a família nas intervenções desenvolvidas no CAPS AD IJ, a fim de se obter resultados promissores na abordagem aos adolescentes que fazem uso de drogas.

Projeto IX: Educação em saúde: Doenças Crônicas Não Transmissíveis


Aborda as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), que são consideradas um conjunto de patologias multifatoriais, as quais não possuem origem infecciosa, mas sim derivadas e influenciadas por diversos fatores de riscos, como Diabetes, Hipertensão, Doenças Cardiovasculares, etc; nas quais sofrem impactos pelos determinantes sociais. Estas, são responsáveis por cerca de 70% das mortes no âmbito global, com uma estimativa de 38 milhões de mortes por ano. Dentre estes, 16 milhões ocorrem em uma população com idade inferior a 70 anos de idade, o que caracteriza uma morte prematura para a sociedade atual, sendo a maioria dos óbitos atribuídos às Doenças Cardiovasculares e Respiratórias Crônicas, Diabetes Mellitus Tipo II e ao Câncer (MALTA, et al., 2017; BRASIL, 2013).

Dessa forma, como medida de atuação e intervenção as ações educativas carregam princípios que visam motivar os usuários a adotar e manter hábitos de vida saudáveis, utilizando os serviços de saúde à sua disposição para que possa fazer suas próprias escolhas, melhorando a sua saúde e o ambiente em que vivem (SOUZA, et al., 2016). Assim, o projeto ocorre todas às segundas e terças-feiras, das 07:30 às 10:30h, por meio de visitas aos estabelecimentos presentes na Feira Central, visando o levantamento situacional de saúde dos comerciantes e de seus respectivos funcionários. Sendo realizado por discentes do curso de Enfermagem da UEPB, Thaís Fernandes das Neves, Esther Alves Guimarães e Maria Helena Marques de Lima.

Tendo em vista que a constante prevalência das DCNT’s e a crescente nos números de casos, afeta cada vez mais forte a população em variados âmbitos, uma vez que esta ainda padece de informações essenciais acerca da temática, interferindo na oferta e recebimento da assistência adequada e completa, e infelizmente facilitando as evoluções para óbitos, e por tal motivo, destaca-se a necessidade de implementar ações educativas com o intuito de minimizar ou controlar os danos causados pelas diversas doenças crônicas não transmissíveis (SOUZA. et al., 2016).

É realizada a aferição da Pressão Arterial (PA), medidas antropométricas e o levantamento de hábitos maléficos e benéficos, com o intuito de promover um espaço interativo que permita à população sanar suas dúvidas a respeito das DCNT’S. Assim como, compartilhar informações com intuito de conscientizar a respeito da importância da prática de atividade física, da adoção de uma alimentação saudável, assim como, acerca dos riscos associados aos hábitos ligados ao tabagismo, etilismo e obesidade, consequentemente, visando uma maior redução dos danos a longo prazo na população.

Projeto X: Recuperação de tabagistas na cidade de Campina Grande-PB.


CONSULTÓRIO DE FARMÁCIA ITINERANTE

O Consultório de Farmácia itinerante é composto por Catarina Farias, estudante do 5º período de farmácia da Universidade estadual da Paraíba, Bianca Lunguinho, também estudante do 5º período de farmácia e Ana Débora, estudante do 6º período de farmácia, ambas na mesma instituição. O projeto abrange parte da população “desassistida”, aquela parte da população que tem carga horária de trabalho “puxada”, baixa informação e pouco acesso a saúde. O trabalho é feito de forma inusitada e itinerante, ou seja, fora do local de costume como UPA’s e UBS’s e procura-se encaixar no ambiente dessa população. O projeto no momento está atuando na feira central de Campina Grande, todas as segundas e terças-feiras, das 07h30min às 10h30min da manhã, encontra-se também parte do corpo itinerante nas segundas-feiras, das 16h30min às 18h30min no açude velho, próximo ao museu de Arte Popular da Paraíba.

O maior foco é dar assistência aos feirantes e até mesmo aos que estão de passagem em ambos os locais. Está com pouco tempo desde que o projeto foi iniciado, mas já é notória a necessidade de assistência à saúde, geralmente o corpo do projeto é bem recebido pelo pessoal, e até gostam quando há aferição de suas pressões. A questão é quando chega ao ponto do questionário para que exista anamnese e melhor noção de cada caso. A percepção que se tem é de que boa parte dessa população de estudo está precisando de melhor acesso à saúde e a noção de saúde básica, não é por acaso que no Brasil a população diabética chega a 9% dos adultos (pesquisa realizada dia 13/04/2022 pela Equilíbrio e Saúde – Folha da UOL) e a população hipertensa atinge mais de 38 milhões de pessoas no país (30% da população brasileira), com dados do Ministério da Saúde. É preciso que cada um saiba coisas essenciais como tomar os comprimidos diários daqueles que são acometidos de doenças crônicas, por exemplo, ou o retorno ao médico após um ano, para ter certeza de que o medicamento ainda faz o efeito terapêutico desejado. Nota-se também a falta de conhecimento em praticamente 99% da população de estudo sobre a questão de descarte de medicamentos, na qual a maioria o descarta no lixo comum de suas residências ou até mesmo na privada, podendo causar danos a qualquer ser que pegue os medicamentos vencidos e não tenha instrução, além de correr o risco de chegar a mananciais e rios através do saneamento de esgoto.

Doenças cardiovasculares (DCV) é a principal causa de morte no Brasil. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), aproximadamente 14 milhões de brasileiros têm algum tipo de doença cardíaca e cerca de 400 mil pessoas morrem por essas doenças a cada ano, representando 30% de todas as mortes no país, e com a continuação do projeto, dia após dia, com o auxílio no básico à saúde, e o foco nos sintomas dos pacientes, na pressão arterial de cada um, nos medicamentos que fazem uso e suas interações, também sobre as observações de queixas, o sanar de dúvidas quando existentes é possível existir a redução dessas taxas, o entusiasmo quando há uma avaliação positiva, a felicidade quando o paciente é parabenizado por uma boa rotina, como uma alimentação saudável e a inclusão de exercício físico, ou como também a preocupação naqueles que não estão se cuidando podem mudar o rumo desses dados e se o projeto tiver uma maior extensão e abrangência, é uma chance ainda maior de alcançar e mudar mais vidas e reduzir essa porcentagem. O que falta é apenas um auxílio e estímulo. Existem pacientes tão responsáveis que procuram o corpo da farmácia na feira para aferição de pressão diariamente, pois o indicado é ter o controle de seus sinais vitais e então fazer valer a pena que a implementação de projetos como este seja vital e de extrema importância, portanto, há a possibilidade de mudar a situação de saúde e a qualidade de vida de muita gente que precisa e até mesmo, não sabe.

Projeto: Cuidando do indivíduo: mente sã, corpo são.


O projeto visa os cuidados em saúde mental e física, mediante metodologias ativas, assim promovendo mudanças de hábitos de modo a melhorar a qualidade de vida dos indivíduos. O local de desenvolvimento das atividades é o Museu de Arte Popular da Paraíba, às margens do Açude Velho. Ocorrendo sempre às segundas e quintas feiras das 16h30min até às 18h.

Conforme, dados trazidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) (2021), o Brasil tem um alto índice de ansiedade se comparado a outros países do mundo, cerca de 18,6 milhões de brasileiros lidam com ela, o que seria 9,3% referente a população do país, atrelados aos transtornos mentais que são responsáveis por mais de um terço do número de pessoas incapacitadas nas Américas. Em relação a depressão, outra problemática que afeta significativamente as pessoas, estima-se que mais de 300 milhões sofram pela sua manifestação, o gera uma preocupação já que transtornos mentais quando não são devidamente tratados podem associar-se a tentativas de suicídio, provocando sofrimento aos indíviduos e os que estão em sua volta. Como isso, a prática de atividades físicas torna-se um grande aliado à saúde mental, incluindo a prevenção do declínio cognitivo e sintomas de depressão e ansiedade. Além disso, a prática de atividade física pode prevenir e controlar Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) e vários tipos de cânceres, que causam quase três quartos das mortes no mundo (OMS, 2020). Ademais, a utilização de práticas integrativas e complementares são também uma forma de promover redução de impactos à saúde, como a aromaterapia, acupuntura, meditação e yoga. Portanto, o projeto em questão mediante as problemáticas apresentadas, que podem causar mal estar aos sujeitos, visa promover um cuidado integral e continuado em saúde, integrando a saúde do corpo e da mente.