Intervenção social dirigida a dependentes químicos da cidade de Campina Grande- PB.
Atualmente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) considera o uso abusivo de drogas como uma doença crônica e recorrente. Para esta instituição, o uso de drogas constitui um problema de saúde pública, que vêm ultrapassando todas as fronteiras sociais, emocionais, políticas e nacionais, preocupando toda a sociedade (ANDRETTA & OLIVEIRA, 2011), necessitando da atuação em busca de estratégias para a prevenção, o acompanhamento e o tratamento dos usuários e familiares. Os Centros de Atenção Psicossocial a usuários de álcool e outras drogas (CAPS AD) apresentam-se como uma destas estratégias. Atuam em toda a área territorial de referência e um de seus desafios consiste em descentralizar a assistência promovendo articulação social e intersetorial, buscando o estreitamento dos laços entre o campo da saúde mental e a comunidade (DELFINI et al., 2009). Diante dessa realidade, a intervenção dos futuros profissionais da área de saúde na assistência do processo de abandono a droga é de suma necessidade para melhor assistir aos usuários em recuperação, e fornecer suporte para cessação do consumo de drogas e auxílio para evitar a recaída.
O projeto tem como objetivo Intervir junto a dependentes químicos da cidade de Campina Grande-PB através da proposta de aconselhamento realizada por profissionais da Universidade Estadual da Paraíba, ressaltando a importância das Instituições de Ensino Superior diante deste grave problema social. A presente intervenção é realizada no CAPS-AD na cidade de Campina Grande-PB, com usuários de drogas psicoativas em recuperação, de ambos os sexos e idade superior a 18 anos. São realizadas entrevistas com intuito de investigar o perfil socioeconômico, aspectos cognitivos, autoestima, ansiedade, qualidade de vida, marcha e equilíbrio corporal dos dependentes químicos que frequentam o Centro de Atenção Psicossocial – Álcool e outras drogas de Campina Grande – PB, como também, desenvolvidas atividades direcionadas para uma terapia em grupo como rodas de discussão para visualização das necessidades dos dependentes químicos, apresentação de atividades lúdicas e dinâmicas e a execução de exercícios físicos e terapêuticos para incentivar a prática de atividade física. Busca-se trazer a discussão a respeito das repercussões sociais, emocionais e físicas da dependência química e publicar os efeitos das ações programáticas empregadas nos sujeitos do estudo junto à comunidade científica.