Alcoolismo: Um Problema de Saúde Pública.

14 de março de 2016
Alcoolismo: Um Problema de Saúde Pública.

A síndrome da dependência ao álcool é definida pela OMS como “Estado psíquico e também geralmente físico, resultante da ingestão de álcool, caracterizado por comportamento de compulsão para ingerir álcool de modo contínuo ou periódico”. Busca-se experimentar os efeitos psíquicos do álcool e por vezes evitar o desconforto da falta.

Do ponto de vista médico, o alcoolismo é uma doença crônica com aspectos comportamentais e socioeconômicos. Caracteriza-se pelo consumo compulsivo de álcool com várias consequências decorrentes do uso contínuo: a fala fica arrastada, equilíbrio e postura comprometidos, sensibilidade e concentração alterados. Outro aspecto da dependência ao álcool é a tolerância, caracterizada pela necessidade de doses maiores para produção do mesmo efeito. O usuário se torna progressivamente tolerante à intoxicação produzida pelo álcool, e apresenta sintomas de abstinência, tremor, insônia, irritabilidade, náuseas e vômitos, alteração de batimentos cardíacos, sudorese, etc.

Dados do Ministério da saúde mostram que o habito de consumir bebidas alcoólicas no Brasil cresce de forma significativa. O álcool é uma droga e seu consumo de forma abusiva ocasiona transtornos em vários aspectos, tanto para a saúde quanto para a sociedade de modo geral. Provoca danos à família, seja pela saúde física e mental dos membros ou pela saúde financeira do lar, como também do surgimento da violência e acidentes domésticos decorrentes do uso abusivo de álcool, além de ser responsável, de acordo com dados do DETRAN (Departamento Estadual de Trânsito), por 50% dos acidentes  de  trânsito.

Trata-se de uma mercadoria muito procurada por, em certos casos, responder as necessidades psicológicas de evasão, consolo e esquecimento, servindo como anestesiante para o indivíduo dependente. Proporciona uma maior sensação de coragem e nível de desinibição, além disso, uma maior ingestão de bebida alcoólica pode ocasionar uma intoxicação que, elevada, pode conduzir ao coma alcoólico.

Diante desse quadro, é importante priorizar estratégias que visem à qualidade de vida, a preservação das relações interpessoais, a segurança e a produtividade do indivíduo. As ações de prevenção proporcionam o acesso às informações adequadas sobre o álcool, oportunidade de reflexão e ajuda profissional para alteração do crescente padrão de consumo e mudança do seu estilo de vida, além de proporcionar uma maior participação pró-ativa em ações de promoção da saúde e segurança, dentre outros essenciais para uma sociedade livre de fatores que conduzem a dependência.

 

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