31 de maio: Dia Mundial Sem Tabaco- “Aumentar Impostos do Tabaco- Menos Mortes e Doenças”.

29 de maio de 2014
31 de maio: Dia Mundial Sem Tabaco- “Aumentar Impostos do Tabaco- Menos Mortes e Doenças”.

31 de maioO Dia Mundial Sem Tabaco – 31 de maio – foi criado em 1987 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para alertar sobre as doenças e mortes evitáveis relacionadas ao tabagismo. No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), órgão do Ministério da Saúde que coordena as ações de prevenção e controle do câncer e Centro Colaborador da Organização Mundial da Saúde (OMS) para controle do tabaco, é o responsável pela divulgação e comemoração da data de acordo com o tema estabelecido a cada ano pela Organização.

Em 2014 a campanha estará centrada em sensibilizar os governos nacionais a aumentarem os impostos sobre o tabaco, de forma a que haja uma redução do consumo, e encorajar os indivíduos e organizações civis a pressionarem os seus governantes. O aumento da carga tributária sobre os produtos de tabaco aumenta o preço real de venda ao consumidor, o que leva a uma diminuição do consumo e da prevalência e, por conseguinte, da redução das taxas de mortalidade e morbidade, além de melhorar a saúde da população, sendo particularmente importante para proteger os jovens contra a iniciação ou sua continuidade como consumidores.

O tabagismo cria uma grande carga econômica para a sociedade em geral. Quanto maiores forem os custos associados com doenças tabaco-relacionadas, maiores serão os custos indiretos associados com perda prematura de vidas, incapacitações e perda de produtividade, criando significativas externalidades negativas. O aumento dos impostos não só reduzem essas externalidades através da redução do consumo e prevalência de tabagismo como também contribuem para compensar os gastos do governo com o tratamento de doenças tabaco-relacionadas.

De acordo com dados divulgados pela OMS, a epidemia do tabaco mata cerca de 6 milhões de pessoas em cada ano, das quais 600.000 são fumadores passivos, e “caso não sejam tomadas medidas, a epidemia irá matar mais de 8 milhões de pessoas anualmente em 2030”.